A Poiese começou, a partir da inquietação docente aliada com a percepção dos estudantes sobre o ensino na educação superior, especialmente aquele oferecido na Faculdade de Educação. No espaço que tanto se discutia Paulo Freire, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira e tantos outros educadores que fizeram da educação pública objeto de reflexão e ação, práticas docentes hierarquizadas ainda predominavam. A Poiese então foi se desenhando como uma metodologia que objetiva favorecer o protagonismo do estudante no processo de ensino/aprendizagem. Apoia-se nos estudos de Paulo Freire (1989), Vygotsky (1991) e Dewey (2010). Nesta abordagem, docentes e discentes compartilham a gestão da aprendizagem ressignificando o sentido de docência/discência. A sala de aula é concebida como espaço de múltiplas possibilidades para a efetivação da experiência estética, da aprendizagem significativa e colaborativa, singular, problematizadora e prazerosa. A Poiese pressupõe constante diálogo, abertura para novo e para o improvável. A valorização das múltiplas formas de expressar o conhecimento se envolve com a valorização do conhecimento já produzido. O início da Poiese coincidiu com o florescimento dos Ipês na Universidade de Brasília.
Conheça nosso time, as pessoas que, juntas, trabalharam para colocar a Poiese em prática.
A Poiese se apropria de diferentes artefatos, unindo elementos da metodologia baseada em Arte e da gamificação. Os objetos de aprendizagens – artefatos criados com intenções pedagógicas – foram planejamentos, criados e experienciados coletivamente, com abertura para as experiências estéticas/poéticas. Foram construídos objetos físicos e/ou digitais para cada um dos temas tratados na disciplina Organização da Educação Brasileira. Os OAs foram abrigados na trilha virtual de aprendizagem, desenvolvidos com o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e trouxeram em seus desenhos os elementos da gamificação. Entre estes, a elaboração de mini-hipóteses e a combinação de atração, desafios, a diversão e a incorporação. A incorporação se concretizou por meio das educadores e educadoras brasileiras que tiveram notável relevância no cenário nacional. Criaram-se avatares de doze educadores (as), (Anísio Teixeira, Carolina de Jesus, Cecília Meireles, Conceição Evaristo, Darcy Ribeiro, Dorina Nowill, Lourenço Filho, Florestan Fernandes, Milton Santos, Nise da Silveira, Paulo Freire e Antonieta de Barros). Por meio dessas experiências estéticas/criativas, a dialogicidade e amorosidade (FREIRE, 1989) pelas pessoas e pelo ato de educar foram fundantes.
Clique aqui para saber um pouco mais sobre cada um deles.
Um dos temas trabalhados em Organização da Educação Brasileira é o Direito à Educação, dê um play no vídeo e poetize-se conosco!
As imagens a seguir refletem momentos em que a Poiese foi colocada em prática, confira as experiências de ressignificação das aprendizagens!
Seminário sobre a Educação Indígena, com convidada especial.
Júri simulado realizado durante o semestre, com o intuito de debater a lei 13.415.
Momentos do Júri Simulado.
Momentos do Júri Simulado.
Nossa equipe em reunião.
Seminário sobre Socioeducação.
Estudantes apresentando os resultados da pesquisa de campo.
Momentos do Júri Simulado.
Estudantes apresentando seus resultados da pesquisa de campo relacionado ao Ensino Médio.
Turma J- 1/2019.
Estudantes apresentando seminário sobre a Educação Infantil.
A Poiese integra ações presenciais com ações virtuais em seu ambiente virtual de aprendizagem baseado em objetos de aprendizagem e gamificação. Clique e confira nossa “Trilha de Aprendizagem”! Caminhe conosco!
Onde as utopias moram. Para isso desejamos ampliar o uso da Poiese nas diferentes disciplinas do Departamento de Planejamento e Administração da Educação e contribuir para ressignificar novas práticas formativas na Universidade de Brasília.